segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Trilha do Monte Alegre

Fazia tempo que não reuníamos os companheiros que pedalam com maior frequência em nossa equipe.Um problema ou outro sempre atrapalhava.Mas nesse domingo deu tudo certo.Acássio, Avelar, Murilo, Pereira e Val estavam juntos.E a natureza brindou esse encontro com um dia formidável para se pedalar.Pegamos a BR 232 e entramos no Bairro Copo de Cristal até ao acesso que nos ligava ao Sítio Monte Alegre.Paisagem bela com fortes subidas mas também com descidas maravilhosas, onde as bikes alcançavam um velocidade incrível.Fizemos a volta e saímos na Transnordestina e de lá rumamos até o trevo de Serrita e entramos no Sítio Uri onde fizemos um contorno por dentro das propriedades até chegar na BR novamente.Foi muito bom.
                                          Murilo com todo seu porte
                                         Val, Pereira, Murilo,Acássio às margens do açude de Abdoral
                                         Val,Avelar, Pereira e Acássio
                                          Murilo em cima da rampa que serve de trampolim
                                         Pereira, voltando trazendo informações para a equipe
                                         Encontro inusitado com uma criadora de cabras
                                          Nos apontando o caminho a seguir
                                         às margens do belo açude do Monte Alegre
                                          Linda paisagem


                                          Pereira e sua Scott no alto de um lindo vale
                                         Val com pose de vencedor

                                          Demonstração de força da equipe
                                         Todas as bikes em fila


                                          Procurando umbú

Acássio pedalando próximo ao xique - xique

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Melhor Amigo do Homem É a Bicicleta

Este texto é para que todos os amantes da bike possam refletir sobre o seu uso contínuo   
A bicicleta é o melhor amigo do homem. Esqueça o cachorro, ele morre logo e o próximo nem sempre é tão legal quanto o falecido. O avião é o pior amigo do homem. Tem vontades próprias e nunca voa com a intensidade do dia seguinte, ou anterior.
A bike é o veículo mais versátil do mundo. Transita em calçadas, sem calçadas, na contramão, aceitando as vontades de seu condutor de acordo com suas energias e estabelecendo uma cumplicidade jamais encontrada numa mulher, por exemplo!
Na contramão o avião não decola, e quando o vento sopra de cauda deixa o seu condutor apreensivo e adepto de qualquer crença. Raramente depende da energia do piloto, porém consome quase toda essa energia. Bicicleta não bebe, não fuma, não envelhece e requer pouca manutenção.
Avião bebe e, quando velho, fuma feito um louco, exigindo manutenção constante.
A bicicleta consome a energia disponível, porém quando numa descida trata de repor rapidamente os sais minerais derramados com a permissão da magrela. Ela parece submissa, mas definitivamente não é. O avião não parece submisso, mas sua submissão é tamanha que nem o tempo pode ser encurtado. A bike é mais rápida e eficiente que qualquer avião. Ao pilotar um avião, o homem não pensa em outra coisa. Ao pedalar uma bicicleta, é possível definir o passado como uma roupa velha que não nos cabe mais.
O avião quase sempre dorme fora, a bike repousa calada, sem cheiro, no lugar desejado pelo seu amigo dono. Por mais caro que seja um avião, raramente poderá servir para esnobar o vizinho casado com a dona boa, pois quase nunca fica na garagem de casa, enquanto a bicicleta de última geração pode propiciar uma nova geração.
Reconheço que o avião serve para conquistar mulheres, entretanto cabe à bicicleta manter essa mulher orgulhosa de sua boa condição física. Ao chegar numa reunião de negócios a bordo de uma magrela, suas chances de conquistar o bom contrato aumentam. Ao chegar numa reunião de negócios a bordo de um reluzente jatinho, suas chances de diminuir o valor do contrato também aumentam.
Avião não fala, mas faz barulho. Bike não faz barulho, mas lhe permite um gemido de esforço. A bicicleta aceita a chuva, o vento, o sol escaldante, sempre de acordo com o desejo do seu piloto. O avião aceita a chuva, o vento e o sol escaldante, porém sacode à mercê de suas vontades. Um jatinho de última geração pode custar um milhão de bicicletas, mas nunca lhe dará o sentido de liberdade propiciado por um invento tão simples e até hoje insuperável.
As coisas simples se alojam em qualquer consciente coletivo, por isso, e por mais distante que o poder possa levá-lo, não permita esquecer um silencioso passeio de bicicleta. Talvez assim possamos incendiar as mentes dos dirigentes da aviação brasileira para, quem sabe, experimentar voos silenciosos como fazíamos no passado...
Deixem o Brasil voar livremente, como um pedalar de bicicleta...
Texto extraído do Portal Radar - coluna do Juca Fernandes